Um grande momento esperado pela comunidade frutalense durante toda a programação da Semana Santa é a apresentação da tradicional peça teatral “Paixão de Cristo”, pelo grupo “Soneto da Paz”, que acontecerá no dia 6 de abril.
A apresentação, como em todos os anos anteriores, ocorre em frente a Igreja Matriz, a partir das 8 horas da noite. Uma grande estrutura com som, iluminação, arquibancadas e cadeiras será montada para atender um público de milhares de pessoas.
Novamente, neste ano, o papel principal estará a cargo do ator Saulo Silva. Porém, em toda a peça estão envolvidas mais de 50 pessoas, entre atores, figurantes e auxiliares que atuam nos bastidores.
A fim de garantir mais segurança, o grupo teatral vai trabalhar com o texto gravado, que foi uma inovação criada, através de sugestão do padre Márcio André, em anos anteriores. Esta medida evita que qualquer problema no som atrapalhe o entendimento da fala pelos espectadores.
“O público não merece ir à praça para assistir e não ouvir ou entender o que está sendo proposto. Com a gravação, temos mais segurança e principalmente a qualidade do trabalho melhora”, declara.
Em relação ao texto, Saulo relata que não terá muitas modificações, mas apenas adaptações de apresentações anteriores. Saulo enfatiza que mesmo que o texto fosse igual, cada apresentação é única e diferente da outra.
“Mesmo se a gente fizesse dez apresentações seguidas, cada uma seria diferente da outra. O texto não muda, pois se trata da Bíblia e da história de Jesus, mas apenas a forma de interpretar. Eu acho importante fazer teatro porque os atores têm contato diretor com o público. Entendo que isso coloca o teatro em uma posição muito privilegiada”, enfatiza.
Saulo ressalta que se sente feliz por interpretar o papel de Jesus Cristo na peça Paixão de Cristo, durante tanto tempo. Entretanto, ele diz que deixa sempre em aberto para que outras pessoas assumam seu lugar. “A direção do grupo sempre me convida, o que faço com muita alegria e satisfação, mas também acho bom deixar em aberto para outras pessoas interpretarem”, finaliza.
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