quarta-feira, abril 04, 2012

Câmara aprova lei que determina piso salarial do Magistério PúblicoVereador

A Câmara aprovou um projeto de lei que altera a lei complementar número 7, do ano de 2007. o artigo determinar que piso salarial do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009.
A atualização deverá ser calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente.
O piso foi reajustado em 22,22% referente à variação do percentual de crescimento do valor/aluno/ano do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais do Magistério.
Os valores de vencimentos já estão corrigidos proporcionalmente à jornada de trabalho dos respectivos cargos, baseados na correção anual que eleva a remuneração mínima do profissional do Magistério Público da Educação Básica, com formação em nível médio, com jornada de 40 horas semanais para R$ 1.451,00, sendo retroativo a 1º de janeiro de 2012.
O projeto estabelece que o vencimento do monitor da educação terá um vencimento de R$ 1.088,40 mensal; os professores P1 com vencimento de R$ 870,72 e os P2 de R$ 8,07 hora/aula.
Ao votar o projeto, o vereador Adriano Morais disse que é favorável, mas que ficou insatisfeito por estes valores, já que os monitores terão um vencimento superior ao dos professores.
“A Prefeitura deveria enxugar a máquina e pagar quem trabalha. Esta é uma administração que prega ser séria, mas seriedade a gente mostra com resultados. Ela joga fora recursos com obras faraônicas e deixa os profissionais da educação com este salário que é uma vergonha”, lamentou.
O vereador Wilson Rodrigues (Cascão) se pronunciou, declarando que a situação da desvalorização do profissional da educação ocorre em nível nacional e não somente em Itapagipe. “Só seremos um país de primeiro mundo o dia em que o professor for valorizado”, acrescentou.
Também o presidente César enfatizou que considera uma vergonha o piso salarial dos professores. “Eu não entendo esta coisa de Fundeb, mas acredito que o professor poderia ser mais valorizado”, frisou.

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