segunda-feira, agosto 06, 2012

Segurança Pública mais uma vez em pauta


A reunião realizada na manhã de 9 de julho, na Câmara Municipal de Frutal, abordou mais uma vez temáticas relacionadas à Segurança Pública de nossa cidade.
O evento contou com a participação de diversas autoridades mineiras: o Secretário de Estado de Defesa Social, Rômulo Ferraz; o Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Márcio Martins Santana; a Chefe Adjunta da Polícia Civil, Maria de Lurdes Camilli; o Procurador de Justiça, Dr. Antônio Sérgio Tonet; e os deputados estaduais Dalmo Ribeiro Silva e Zé Maia. Também estiveram presentes alguns nomes de grande relevância em nossa cidade, como o de Renato Oliveira Furtado, advogado criminalista e idealizador da iniciativa; Major Arnaldo Pereira, comandante da Polícia Militar de Frutal; Mirts Helena Chagas, representando a ACIF/CDL (Associação Comercial e Industrial de Frutal e Câmara dos Dirigentes Lojistas), entre outros.
Na ocasião foram apresentados alguns pedidos, estabelecidos previamente durante uma audiência pública realizada na semana anterior, em que a sociedade pôde conclamar a ajuda por parte da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Entre os pedidos estão: a elevação da 4ª Companhia de Polícia Militar para batalhão; a construção de um novo presídio fora do centro da cidade; o aumento do efetivo da Polícia Civil e a implantação do projeto Olho Vivo, que está sendo solicitado há anos.
Segundo Mirts Helena, presidente da ACIF, os anseios da comunidade foram reconhecidos de maneira plausível por parte das autoridades, embora todos eles tenham sido avaliados como solucionáveis em médio prazo. “Sem dúvida nós estamos contentes com os resultados apresentados, mas percebemos que não foi estabelecida a proposta inicial, que seria angariar soluções imediatas para os problemas criminais que estão preocupando a população”, aponta Mirts.
Ainda que os resultados da reunião tenham confortado, de certo modo a população, alguns questionamentos não poderiam deixar de ser feitos. Por que as autoridades e órgãos governamentais não conseguem acompanhar o já esperado desenvolvimento dos municípios? Por que a população tem que pedir socorro, organizando movimentos para que sejam fomentadas políticas de melhoria da segurança, sendo que este é um direito assegurado pelo Estado? Por que esperar e depois planejar?
Por enquanto nós, cidadãos comuns, vamos seguindo, nos cuidando de acordo com as orientações propostas e aguardando até que sejam concretizados todos os projetos debatidos e prometidos.

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