FRUTAL

Primeiro debate provoca candidatos à colocar as campanhas nas ruas


No debate organizado e realizado pela emissora de Rádio – 97 FM no último dia 21 de julho o eleitor pode um leve conhecimento das propostas dos 03 candidatos que pretendem governar o município de Frutal.
O debate com regras antecipadamente repassadas às três assessorias foi dividido em três blocos.
Pois bem, no primeiro bloco houve perguntas elaboradas pela própria emissora que versaram
sobre o plano de governo, bem como o motivo de ser candidato. Já no segundo bloco foram perguntas realizadas pela comunidade frutalense e por fim no terceiro bloco houve perguntas entre os próprios candidatos, fase que talvez tenha “aquecido” o debate, trazendo um embate tanto quanto “acalorado.”
Analisando os candidatos podemos dizer que dos três Mauri Alves transpareceu que estava mais nervoso, haja vista a sua inexperiência, podemos assim dizer. Já Toninho Heitor com melhor bagagem, mais experiente, estava tranquilo, bem como Ésio dos Santos que já participou de inúmeros debates durante a sua vida pública. Mas, dentro de suas dificuldades conseguiram enfatizar, ou melhor, expressar “a que veio?”
Na segunda fase do debate o candidato Ésio foi o que melhor soube explorar o tempo disponível a seu favor. Teceu e esclareceu melhor as suas propostas, talvez por ter tido a “sorte” de se beneficiar das perguntas. Já Toninho Heitor foi bastante pontual em suas respostas. Mauri Alves também aproveitou para tentar expor o seu trabalho, mas perdeu muito tempo em suas respostas, talvez em razão de não conhecer e não vivenciar a verdadeira realidade do munícipio.
No terceiro bloco, Mauri Alves tentou confundir o eleitorado quando questionou Ésio quanto da sua participação no caso que envolve a sigla partidária PSC, haja vista que o juiz do TRE-MG que esta analisando o referido caso, antes de se tornar magistrado, militava como advogado e por sua vez era patrono de Ésio. Em sua resposta Ésio disse não saber de tal envolvimento e que Mauri deveria perguntar diretamente ao juiz. E Mauri disse achar “estranho”. Ou seja, tentativa frustada de Mauri, tendo em vista que os processos dão por distribuição e não indicação ou escolha dos magistrados.
Mauri também questionou Toninho Heitor se ele havia sido condenado por improbidade administrativa e Toninho Heitor foi enfático em responder que seu nome não está na lista da ‘ficha suja’ do TSE e que se isso fosse verdade, o próprio Ministério Público teria impedido ele de ser candidato. E mais uma vez Mauri Alves demonstrou não ter “conhecimento de causa.”
Ésio por sua vez, perguntou ao Toninho Heitor quanto ao fechamento da Santa Casa durante o seu mandato e Toninho respondeu que jamais a Santa Casa foi fechada e ainda lembrou que foi ele quem deu o ponta pé inicial para que o Frei Gabriel tivesse a estrutura que tem hoje e Em sua tréplica discordou, mas divagou e não soube contrapor a argumentação de Toninho Heitor.
Ésio perguntou ao Mauri Alves sobre a prestação de contas da FEACIF ao Ministério do Turismo. Mauri na tentativa de desfocar o questionamento disse que a pergunta não tinha sentido e Ésio na réplica inclusive fundamentou sua pergunta apresentando documentos e Mauri mais uma vez discordou de Ésio, mas também não soube explicar os fatos.
Podemos dizer que no terceiro bloco Toninho Heitor foi sem dúvida, mais perspicaz, haja vista que seus questionamentos envolveram questões em relação ao plano de governo de seus oponentes, o qual deveria ter sido o verdadeiro objetivo do debate. Ele perguntou ao Ésio qual seria sua proposta para a Atenção Básica de Saúde e Ésio, não conseguiu responder pontualmente, respondendo de forma geral, não convencendo. Toninho na réplica chamou atenção para generalização da resposta de Ésio e que na tréplica disse que irá buscar recursos junto ao Governo Federal, obviamente o que qualquer um que fora eleito fará.
Toninho perguntou a Mauri sobre o seu plano de governo que foi copiado de cidades do Amapá e da Bahia. Mauri disse que o plano protocolado não é definitivo e que acha natural buscar ideias em outras cidades. Toninho, na réplica, afirmou que é preciso um plano que conheça a realidade do município, e frisou que todos os candidatos tiveram tempo suficiente para fazer plano de governo e que seu plano foi elaborado por professores e pessoas que vivem e moram em Frutal. Mauri, na tréplica, disse que seu plano de governo começa a ser formatado em janeiro do ano que vem, demonstrando soberba.
Enfim esse primeiro debate, não podemos afirmar que houve ganhadores ou perdedores, mas podemos afirmar que há uns mais preparados e experientes que outros, que estão deixando para se preparar em janeiro; talvéz um pouco tarde para quem quer vencer as eleições de 07 de outubro.Porém, um resultado o debate trouxe a Frutal, em seguida os candidatos agilizaram suas estraturas e começaram a colocar suas campanhas nas ruas, através de adesivos de carros, bandeiras e santinhos.