Secretaria de Educação de Pirajuba promove oficina para professores da rede municipal
“Foi um curso de três horas, mas extremamente importante para o profissional da educação. Ficamos surpreendidos pela interação do grupo. É muito importante que o professor participe destes cursos porque ele não pode parar no tempo; precisa estar atuando e se capacitando dia a dia”
Por iniciativa da Secretaria de Educação foi realizada no dia 15, uma oficina destinada a professores da rede municipal de ensino. O evento aconteceu na Escola Lázaro Rosa Muniz e contou com a participação de cerca de 40 profissionais.A secretária de Educação, Rosidelma Lazara Ferreira Borges, explica que este projeto é denominado “Um bom começo – Plantando o Sete”. E tem objetivo de levar conhecimento de forma diferenciada aos educadores.Este projeto tem a parceria da Prefeitura de Pirajuba, FMC (empresa da área de agrotóxicos), Usina Coruripe e produtores rurais da região. Na oficina, foram realizadas várias dinâmicas coordenadas por um ator teatral envolvendo os professores para que eles possam levar um conhecimento diferente às crianças.Rosidelma destaca que ficou muito feliz com o resultado deste evento, devido a participação maciça dos profissionais do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil), da Escola Lázaro Rosa, bem como da Escola Estadual Coronel Oscar de Castro e de formandas do curso de Magistério.A secretária informa que esta foi a primeira etapa e que serão realizadas ainda três apresentações teatrais que acontecerão no dia 29 (hoje), quando serão tratados estes assuntos de forma mais dinâmica e divertida para as crianças.Também foi distribuída uma cartilha aos professores com várias sugestões de jogos, enigmas e brincadeiras para envolver as crianças, além de várias informações e orientações sobre uso consciente do agrotóxico.A vice-diretora da Escola Lázaro, Jaire Ribeiro Borges Castro, declara que foi uma oficina de extrema valia. Segundo ela, em 25 anos de trabalho na área de Educação, nunca teve um curso que ensinasse a educar a voz (visto que a oficina contou com a participação de uma fonoaudióloga).
“Foi um curso de três horas, mas extremamente importante para o profissional da educação. Ficamos surpreendidos pela interação do grupo. É muito importante que o professor participe destes cursos porque ele não pode parar no tempo; precisa estar atuando e se capacitando dia a dia”, enfatizou.
A professora da Educação Infantil, Rosimeire Rodrigues Tiago Silva, comparou a oficina como um ‘verdadeiro presente’. Ela relata que desde o início do ano, tem tido problema na voz e acredita que será de grande importância as dicas passadas pela professora Aline.“São coisas que vou levar para a sala de aula. Tivemos também peça de teatro que foi muito boa. Estas dinâmicas são muito úteis para o profissional se aperfeiçoar, para que tenha um bom desenvolvimento em sala de aula. Só tenho a agradecer a Prefeitura e a secretária de Educação por nos proporcionar esta oportunidade”, conclui.
Voz e teatro
Na oficina, esteve presente a fonoaudióloga e professora da USP de Ribeirão Preto, Aline Wolf, que fez uma palestra sobre a forma de se utilizar a voz no trabalho. Ela repassou informações diversas e esclareceu dúvidas dos professores.“Os professores usam muito a voz no trabalho, mas não recebem instruções sobre como utilizá-la. Nesse projeto, passei vários conhecimentos para que possam lidar com a voz na profissão, pois é muito frequente os professores perderem a voz e com isso, temos muitos afastamentos de docentes na carreira, o que poderia ser prevenido com um aquecimento vocal”, disse.Aline diz que obteve uma boa receptividade por parte dos professores, o que foi muito gratificante para ela. “Elas fizeram muitas perguntas. Sem dúvida, foi muito grande o interesse que os docentes demonstraram. A gente tenta fazer um trabalho preventivo e, a partir das sugestões, os professores poderão realizar um programa de aquecimento vocal, o que evitará o aparecimento de doenças na laringe e diminuir a disfonia, com isso, vai melhorar a sua qualidade de vida e o profissional poderá desempenhar melhor a sua função”, ressalta.O diretor artístico do espetáculo “Plantando o Sete”, Jorge Fantini, declarou que foi um evento muito divertido. Segundo ele, a proposta é mostrar o trabalho sobre um pouco da realidade do professor em sala de aula. Além do trabalho com a voz, foram feitas encenações teatrais.“Temos algumas coisas que achamos muito importante. Uma delas é que a prática do teatro na sala de aula é algo bom, mas que precisa de algumas regras para dar certo, como organização e disciplina”, salienta.De acordo com ele, foi uma experiência muito válida, pela receptividade e pelo apoio da Secretaria de Educação. Jorge informa que o programa “Plantando o Sete” surgiu em 2004, financiado pela FMC e com apoio de muitos parceiros na região e já atingiu cerca de 40 municípios.
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