terça-feira, março 13, 2012

Cerca de 500 mil sacolinhas impactam o Meio Ambiente de Frutal, mensalmente

“Empresários confirmam que utilização de sacolas plásticas em Frutal é assombrosa e prejudicial ao Meio

 acordo ou lei propícia que dá uma solução a este problema, em Minas Gerais.
Já no Estado de São Paulo, embora não exista uma lei em vigor, há acordos para diminuir o uso destas sacolas e consequentemente amenizar os impactos ao meio ambiente.
No estado paulista, caso queiram as sacolas, os consumidores precisam desembolsar entre R$ 0,19 e R$ 0,30 por unidade. O valor é variado devido aos tamanhos e qualidade dos diversos do produto.
Em anos anteriores, através de iniciativa da empresária Suzete Batista de Oliveira (foto), foi iniciado um projeto que foi a substituição das sacolas plásticas pelas sacolas confeccionadas de nylon. O projeto não recebeu a aceitação necessária e, com isso, ficou no esquecimento.
Suzete relata que foi fundada uma entidade sem fins lucrativos com o intuito de confeccionar a sacola a partir de material reaproveitado (como sacos de farinha de trigo utilizados em padarias). Foram criados vários modelos de sacolas e chegaram a ser comercializadas em Frutal e cidades vizinhas. A entidade sobreviveu durante algum período, mas depois o projeto foi abandonado, já que Suzete estava responsável sozinha por todo o processo como venda e produção.
“Por ser de material reciclável, não era um produto totalmente bonito. Mas, a gente tentou conscientizar as pessoas que era um benefício para a natureza. Eu sou apaixonada pelo produto, por isso não tinha qualquer dificuldade em vender, porém, muitos não conseguiam comercializar as sacolas retornáveis ou passar a ideia adiante. Na época, fizemos a doação de tudo para a Comunidade Terapêutica para atuar mais na nossa empresa. Doamos cerca de 1.500 sacolas também para que o projeto fosse levado adiante. Mas, infelizmente, isso não aconteceu”, lembra.
Suzete ressalta que, somente agora, o projeto começou a tomar vulto e muitas pessoas procuram pelas sacolas retornáveis. Sua expectativa é que seja revitalizada esta ideia, pois, conforme enfatiza são muitos os benefícios obtidos, principalmente para o Meio Ambiente.
“A gente nota que os córregos e rios estão impregnados com sacolas e muitos animais ingerindo estes sacos. Então, é preciso haver proibição ou mexer no bolso para que as pessoas não fiquem desperdiçando ou enviando esta sacola para o Meio Ambiente. O Estado de São Paulo já saiu na frente proibindo essa utilização e é cobrado um valor para a pessoa que insiste neste tipo de sacola. A gente sonha para que isso chegue aqui também. A sacola retornável é a única alternativa. Pois, a sacola de amido de milho se não for colocada em local apropriado, ela também não dissolve”, declarou.
A reportagem do Jornal da Cidade, chegou a esta estimativa do uso de cerca de 500 mil sacolinhas mensalmente em Frutal, somente nos supermercados e mercados; isto sem avaliar as mercearias, mercados de verduras, lojas, bares e lanchonetes devendo este numero ultrapassar 1 milhão de sacolinhas despejadas no Meio Ambiente, de Frutal, onde grande parte segue para o Aterro Sanitário e lixões clandestinos nos cantos da cidade, córregos e rios. Sendo que ficou bastante claro, que os supermercadistas apóiam a abolição das sacolinhas, mas esperam a iniciativa dos poderes constituídos ou ligados ao Meio Ambiente, no sentido da proibição das sacolinhas como ocorreu no Estado de São Paulo e campanhas de conscientização dos consumidores, que são os principais distribuidores das sacolinhas.

Nenhum comentário: