terça-feira, maio 15, 2012
Presidente e membro da CPI apontam pela denuncia de irregularidades
Entenda a cassação do prefeito João Gangini, de acordo com as informações passadas pelo Presidente da CPI – Comissão Processante de Investigação, vereador Fausto Luiz Martins ao Jornal da Cidade.
Durante as festividades da passagem de ano, o popular Réveillon, deveria haver banheiros químicos, segurança particular e demais equipamentos de segurança. Segundo policiais da Policia Militar de Minas Gerais e outras provas em posse da CPI, nada disso havia no evento em clara demonstração de irregularidade. “São coisas tão transparentes que a população já estava ciente das irregularidades e da provável cassação! Eu tinha receio do resultado, porém, pelo que fomos ler no Regimento Interno, a votação era aberta e então, pudemos ver que os vereadores teriam que se expor, teria que votar sabendo que a população cobraria. Como algum vereador poderia alegar não saber ou que não viu?”.
Fausto lembra que, por ser ele de oposição e ser ano de eleição, poderia haver comentários sobre “politicagem” e isso o preocupava muito. “Contudo, as provas eram muitas e irrefutáveis!”. Inclusive, lembra o vereador presidente da comissão processante que sua escolha foi através de sorteio e não por escolha. “Creio que isso me deixou mais tranquilo, me isentando de qualquer posição política inadequada, sem falar nas inúmeras provas”, destaca.
“Quando os advogados do prefeito entraram com o mandado de segurança, a procuradora da Câmara de Planura instruiu que se levassem os processos, capa a capa para apreciação dos desembargadores. Após a coleta de documentação e envio ao Tribunal ficou latente que a Câmara estava correta e que realmente as verbas federais haviam sido utilizadas indevidamente. Cinco desembargadores examinaram os processos, capa a capa, e foram unanimes em dizer que tudo estava correto, em relação aos tramites e procedimento. Então, era só dar andamento à processante.” declarou o vereador Fausto.
Fica complicado para o planurense entender tudo isso, de acordo com o vereador Fausto. Afinal, o prefeito anterior fora cassado a um mês do termino de seu mandato. Agora, o atual prefeito também é cassado faltando oito meses para deixar a prefeitura normalmente. Como esperar que tudo transcorra corretamente, inclusive pelo fato de que o vice que assume é o mesmo que assumira antes, na cassação de Mario José Ferreira, o Marão. Para o vereador Fausto Luiz Martins, a situação é muito ruim, o povo planurense está triste e com razão. Lembra ainda, que o vice-prefeito, agora prefeito empossado, Aparecido Maria, o Juréia, não é de seu partido e, portanto, não existe vínculo ou paixão política, onde o vereador espera que possa ser um final de mandato tranquilo para o bem do município, já desanimado com tudo isso, o vereador revela que tem estudado muito e que tem pretensões de chegar à prefeitura para poder realizar um trabalho digno do tamanho que Planura merece.
Para o vereador Maurício José Machado Filho, componente da Comissão Processante, como membro, embora seja da base de oposição, disse ter permanecido sempre dentro do regimento, mesmo quando da apresentação do mandado de segurança (liminar em 17 de janeiro) emitido pela justiça, através do Tribunal de Belo Horizonte e apresentado pelo procurador do município, Marco Aurélio Rodrigues Ferreira, por entender que tudo poderia ser esclarecido de acordo com as normas vigentes.
Mauricio Machado recorda que, entre o dia dezessete de janeiro e o dia 24 de abril, foi até mais tranquilo do que se esperava. Parecia, segundo suas impressões, que a população já aceitava a cassação como fato consumado “As provas eram transparentes!”.
O vereador entende que não houve revanchismos, e nem nada que não fosse do interesse da população, ou seja, se existiu desvio de verba, improbidade, haveria de se punir o infrator
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