Adriano Ferreira de Morais usou seu espaço para tecer duras críticas contra o Conselho Municipal

Aproveitando a indicação da vereadora Nair Ferreira de Faria Araújo seu colega Adriano Ferreira de Morais usou seu espaço para tecer duras críticas contra o Conselho Municipal Antidrogas em sua ineficácia no combate tanto na causa quanto no efeito.
Adriano recorda reunião sobre Segurança Pública em presença de autoridades da área onde críticas foram levantadas sobre o assunto. “Na época, já falávamos que ao invés de críticas o que foi exposto foi a dura realidade de nosso município e a triste condição de nossas crianças, jovens e mesmo adultos, envolvidos nessa maldita droga. Hoje, só piorou, mesmo com a criação do conselho.” alertou o vereador.
O parlamentar cita seus dois filhos, um de quinze e outra de seis anos para ilustrar a preocupação de todo pai de família itapagipense “Temos medo por nossos filhos!”. Enquanto ficam custeando, pagando funcionários para nada fazer, o conselho é ineficaz. Dinheiro tem, mas, solução nenhuma!” acusa o vereador Adriano.
Adriano afirma a posição de se lutar em conjunto por um município livre das drogas “Sei que é difícil, que é um problema nacional e mesmo, internacional, mas, com o esforço de todos, podemos diminuir os efeitos da droga em nossa comunidade.” apoiando a ação da colega.
Saúde
Adriano de Morais lembra a situação de munícipe que está há três anos na fila por uma cirurgia de varizes e nada tem sido feito. Recordou também a questão das ambulâncias entregues a manutenção que nunca resolve e das notas fiscais de veículos da frota que constam na prestação de contas, mas não condizem com a realidade. Elencou o mandato de segurança impetrado onde uma liminar assegurou a prefeita a ir até Belo Horizonte e ganhar recurso “Isso é um absurdo! Impede até qualquer fiscalização, vereadora Nair (sobre a indicação da vereadora que era o assunto em pauta).”.
Documentos ilegíveis; xerox de péssima qualidade; menção de empresa por sete vezes, quando encontradas somente quatro notas de empenho em referencia sem os materiais e equipamentos correlatos; custos exorbitantes; exames realizados em um ano que regularmente levariam de cinco a sete anos para serem feitos, foram alguns dos tópicos levantados pela comissão (CPI), onde Adriano, em sua fala, recorda a vereadora Nágila Andrade Maluf Garcia do trabalho que ambos realizaram até a data. “Essa administração prega transparência, mas, não tem nada de transparente! Os prazos (da CPI, noventa dias) estão vencendo, mas, vamos prorrogar e continuaremos a investigar. Se querem assim, vamos começar a emperrar os protocolos da prefeitura aqui na Câmara, senhor presidente. Afinal, quando precisamos de documentos, eles impossibilitam a entrega, a justiça impossibilita... Então, todo documento iremos ler com calma e se vierem ilegíveis, como algumas notas recebidas pela comissão, mal elaborados, vão voltar, não é mesmo, Nágila (relatora da CPI)?” alerta, concluindo “Eles irão responder por tudo isso, senão agora, que seja em dez, quinze anos, mas, vão descobrir. E tem muita coisa ainda por descobrir”.
Estradas e rodovia
Adriano Ferreira de Morais salientou as péssimas condições da MG-255 observadas durante a viagem dos vereadores, com ausência de sinalização, condição de piso e acostamento entregue ao mato, pondo em risco a segurança dos que por ali trafegam. O vereador clama pela responsabilidade dos deputados que deveriam estar se movimentando a favor de melhores condições da rodovia.
Na mesma linha, o vereador cita as condições precárias das estradas municipais, como a que dá acesso ao ‘Seu’ José Pelica, com verdadeiras piscinas que deixam a via intransitável. “Se fosse pra companheiros da administração, com certeza já teria sido providenciado” acusa.
“Ano passado, cansei de brigar por melhorias em ruas de nossa cidade. Hoje, foram arrumadas, mas, com serviço de péssima qualidade e várias ruas sem sinalização.” continua Adriano.
De acordo com Adriano de Morais, não importa se o vereador é da situação, se é do partido ou não da prefeita. O que conta e prestação de serviço para a população. Segundo o vereador, constam notas de manutenção, de peças de trator, patrola, carros e outros veículos e estes continuam sucatados e sem condições de trabalho. “Então, tem algo errado e temos que investigar e cobrar!”. Obras como a realizada no Córrego Lajeado para diminuir os pernilongos só oneram os cofres e não resolvem, como não resolveu e não vai resolver desse jeito”.
Tem também a questão dos pais de alunos da Região do Ribeirão do Boi que o vereador lembra que foram até a promotoria para tentar solucionar o problema de tráfego dos ônibus escolares. Segundo o vereador, mais um promotor está indo embora “Parece brincadeira! Basta algum promotor começar a ‘mexer’ que é remanejado. Quando Itapagipe terá promotoria de verdade?” denuncia Adriano.
Casa da Cultura superfaturada e suspeitas de enriquecimento ilícito
O vereador Adriano de Morais salienta ser ele pedreiro e ter noção clara de que a obra da Casa da Cultura jamais custaria os duzentos e cinquenta e sete mil reais disponibilizados na reforma. “Senhor presidente! Como pedreiro, eu construo duas casas de 125 metros por 250 mil, maiores e melhores do que a Casa da Cultura. Agora, pra reformar 100 metros eles gastam 257 mil? Dinheiro do povo virando pó... É isso, senhores vereadores” denunciou Adriano.
O vereador delata que existe funcionário público municipal que antes da atual administração possuía carro velho e que hoje anda de carro importado. “Como vereadores ganhamos bem e ainda temos nossos empregos ou funções particulares e não conseguimos essas ‘proezas’! Tem dois ou mais com propriedades adquiridas sabe lá como e temos informação de mais e vamos buscar isso” justifica.