Para tanto, o 2º Grupamento de Polícia Militar de Meio Ambiente de Planura sob o comando do Sargento PM Jair Alves Peixoto Filho realizou operação visando o maior fluxo de turistas e demais pescadores usuários das águas do imenso reservatório da UHF – Usina Hidrelétrica de Furnas dentre o espaço de Porto Colômbia e Marimbondo, com o fim de coibir excessos que prejudiquem a fauna dos rios da região.
O sargento em comando lembra que o trabalho é desenvolvido durante o ano todo, ininterruptamente, porém, em finais de semana e feriados a ação é intensificada, já que o aporte de pescadores temporãos aumenta muito durante tais períodos.
Com especial atenção deste montante (principio de nascente ou reservatório de água) em Porto Colômbia, do imenso reservatório preenchido pelo precioso líquido vital do despejo que compreende os rios Grande, Sapucaí, Uberaba e São Francisco, além do Pardo, até a jusante (foz ou encerramento de um curso natural de água) demarcada pelo complexo de Marimbondo, em Fronteira, o trabalho dos militares é imenso.
Questionado sobre o efetivo para tal área inundada que passa dos cento e quarenta quilômetros quadrados (140 km²), o Sargento Peixoto relata haver seis homens, o que prejudica um pouco o trabalho. “Graças a um trabalho estatístico, temos condições de avalizar os horários de maior incidência de ocorrências criminais, o que facilita nossa ação dentro das vinte e quatro horas”, esclarece o militar.
Sobre quais seriam as condições ideias, o militar entende como o mínimo, oito homens para atender toda a área, porém, com os seis disponíveis, tem realizado um bom trabalho, onde “contamos com o apoio de outras frações, como os colegas de Frutal (4ª Cia. da PM Independente) que nos auxiliam aqui em Planura. Isso atende bem nossas responsabilidades.
O que pode e o que é ilegal na pesca
A ação dos militares do 2º Grupamento da Polícia Militar é fiscalizar se os pescadores estão se atendo à pesca de espécies não nativas nessa bacia do Paraná (tucunaré, tilapia, curvina) que não necessitam medidas, ou seja, dessas, pode-se pescar até dez quilogramas (10 Kg). Já na questão das nativas (por exemplo: curimba, mandi, piau, piapara, dourado), o rigor é severo sobre tamanho e peso de cada espécie, separadamente.
Peixoto comemora uma baixa acentuada nos autos de infração sobre ausência ou irregularidade de carteira de pesca e na questão de conscientização das normas. “Então, nós terminamos a operação com balanço positivo, pois não priorizamos a quantidade de multas nem prisões e sim, a quantidade de pescador fiscalizado. Dentro do período, com inicio na quarta-feira (06) às dezoito horas (18h) e término na segunda-feira (11) às seis (6h) d manhã, realizamos apenas três autos de infração e isso reputo com a maior conscientização do pescador, em geral.” celebra o militar.
Em casos aonde existem apreensões de apetrechos de pesca, em consequente infração administrativa (como falta de licença) o pescador é autuado e esse documento (Boletim de Ocorrência) é encaminhado ao IEF – Instituto Estadual de Florestas, no caso do mais próximo é o de Frutal, à Rua Araxá, 295 Bairro Nossa Senhora Aparecida, juntamente com os demais apetrechos de pesca apreendidos (caniço, molinete etc.). Devidamente dado ciência e assinados os documentos o cidadão é liberado pela Polícia Militar. Já a liberação do material apreendido é de competência dos funcionários do órgão ambiental.
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